Através desse estudo, procuraremos abordar um assunto de grande importãncia para a Oholyao de YESHUA, assunto esse que diz respeito a LEI e, esperamos contribuir para o entendimento acerca do que cremos ser necessário para o vivermos em novidade de vida.

Há quem diga que a LEI foi abolida. Há quem diga que a LEI é coisa do Velho testamento, e que hoje na graça, estamos livres dela. Diante desse argumentos, façamo-nos a seguinte pergunta: o que as Escrituras nos revelam a respeito da LEI? 

Partindo do princípio de que uma sociedade não subsiste sem LEI e, que não há crime, sem que haja uma LEI que o defina, podemos perceber que a LEI é importante e boa para estabelecer padrões e, regras necessários para que o indivíduo conhecendo seus direitos, reivindique-os e, conhecendo seus deveres, coloque-os em prática, do contrário, o não cumprimento da LEI ocasionará sanções e/ou penalidades, as quais o indivíduo terá que responder.

 

Enumeramos abaixo, alguns pontos fundamentais para darmos início ao Estudo sobre LEI, são eles:

1º) O que é LEI?

2º) Qual o propósito da LEI?

3º) Quais os preceitos da lEI?

4º) No YAH não há sombra de variação!

 

 

O QUE É LEI?

De uma forma suscinta e simples, podemos definir LEI, no contexto Escritural e/ou Ulrrímico, como sendo a VONTADE DO YAH, a qual ELE manifestou, repassando-a para Moshe e, este para o povo, afim de que conhecendo a vontade de ELOHIM, o homem pudesse se aproximar dELE. 

Através da LEI, YAH revela a sua essência ( OHAV), pautados nos preceitos de justiça, emunah e, misericórdia.

Infelizmente há quem resume e/ou associe a LEI do YH com os 5(cinco) livros da Torah: Gênesis, Exodo, Números, Levítico e Deuteronômio, quando na verdade, a LEI do YAH não se resume na LETRA! Mas sim no OHAV(amor), o qual jamais acaba! 

E como nos foi ensinado em 1Cor 13:1 " Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine."

O não entendimento a respeito do Ruach da LEI, leva muitos a viverem o LEGALISMO, o qual através de suas tradições e costumes, o homem procurava mostrar no exterior a sua falsa "santidade, sua falsa modéstia e, a sua falta de misericórdia".

E nisso percebemos que a LETRA da LEI mata, mas o Ruach da LEI vivifica-nos, pois a Vontade do YAH manifesta o que ELE é (amor) e, é esse amor que ELE nos concedeu através de seu Filho, o qual foi gerado do seu Amor, de modo a manifestá-lo em nosso meio.

Uma coisa precisamos ter em mente: Assim como no YAH não há sombra de variação, o que vem dELE também é imutável! Portanto, a sua LEI não muda, ou seja, o Ohav se mantém intacto, pois é a manifestação do próprio YAH. E é justamente essa manifestação que YAH através de sua LEI procurou nos ensinar que: sem Ohav, nada somos, nada podemos e, nada temos! Sem amor, tudo o que fazemos, de nada se aproveita! 

 

ABORDANDO O LEGALISMO

Como dissemos 

Existem as leis das tradições criadas pelos e os mandamnetos de Elohim. Baseado em episódiso da cura de um homem leproso e do epsódio dos escribas que crticaram porque os díscipuoos não lavavama as maõs.

o espítito da lei vai muito além da letra! vai muito além das tradições e costumes. o espíto da lei vivifica-nos

 

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 No entanto, entender-se a Torá simplesmente como um Manual de Leis Divinas seria por demais limitante. Defini-la meramente como "lei", seria relegá-la à mesma categoria que inúmeras outras, também criadas por Elohim, como a Lei da Gravidade e da Matemática. A Torá não pode ser interpretada como "Lei" nem tampouco como outra instância qualquer. Quem porventura a limite, ainda que dentro da estrutura da religião - quer por obra daqueles que a rejeitem quer por quem viva de acordo com o espírito e letra de cada uma de suas leis passíveis de aplicação - está reduzindo-a; pois que a Torá, assim como o seu Outorgante, em muito ultrapassam uma definição ou descrição limitante.

A Torá per se tem valor supremo, por ser Obra de Quem é. Seu conteúdo encapsula uma Revelação Divina - um evento histórico único, que jamais voltará a ocorrer - e, para os judeus, serve de portão de entrada para o caminho que nos conduz ao Próprio Criador.

Um aspecto central do acontecimento no Monte Sinai - e que celebramos em Shavuot - pode ser resumido no seguinte versículo da Torá: "...E dissestes: Eis que nos mostrou o Eterno, nosso Deus, Sua glória e Sua grandeza; e a Sua Voz ouvimos, em meio ao fogo. Neste dia vimos que D'us fala com o homem e este continua a viver" (Deuteronômio, 5:21). A importância do encontro entre D'us e o Povo Judeu no Sinai, transcende tudo o que foi transmitido; o aspecto central, de importância capital, é o fato de D'us ter estabelecido contato com o ser humano, sendo a Torá este ponto de contato, a interface entre o Criador Infinito e Sua criatura.

Ao aceitar a Torá, os judeus se tornaram parceiros de D'us, pois que tiveram uma visão daquele mundo que o Criador deseja ver construído. Os Filhos de Israel receberam a missão de construir um mundo perfeito - a utopia com que sonham os homens, em todas as épocas - e, mais ainda, receberam um plano-diretor de como o fazer, que é apenas uma das facetas da Torá. Muitas de suas leis, sobretudo os Dez Mandamentos, podem parecer meras diretrizes básicas para a manutenção de uma sociedade decente, mas o que lhes imprime poder é, justamente, a sua Origem. Transgredi-las, a propósito e com rebeldia, equivale a desafiar a D'us e a lutar contra Seu projeto para este mundo. Em contrapartida, cumprir deliberadamente um mandamento da Torá equivale a estabelecer contato com D'us, por demonstrar empenho em construir um mundo que atenda os desejos de seu Grande Arquiteto.

Mas, dissemos acima ser um erro tentar impor limites à Torá, ou seja, até mesmo quando a qualificamos de "plano-diretor da Criação". A Revelação Divina no Sinai foi mais do que uma dádiva que incorpora uma diretriz de uma vida decente para o indivíduo e um projeto existencial para o mundo. No Sinai, por intermédio da Torá, D'us Se deu ao homem. 

Assim como a Presença Divina está em todas as partes e em todas as coisas, assim está o Seu Saber, sendo esta a razão para não haver tema que não seja mencionado na Torá, por mais trivial que seja.