Compreendendo o texto: "A paz que Eu vos dou, não é a que o mundo vos dá".    

 
Shalom!
 
Nesse estudo, procuraremos abordar numa linguagem simples e rápida, porém, eficaz, um texto que, provavelmente, muitos, dos que acessam nosso site de estudos, já ouviram falar, quer seja em meio a pregações em alguma instituição religiosa, quer seja em reuniões bíblicas realizadas em suas casas, ou em meio a conversas entre amigos... e, que texto é esse? E, a resposta é: o texto que se encontra em Yohanan(Jo) 14:27, no qual lemos o seguinte: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá".


Entretanto, nossa abordagem vai além daquela que, normalmente costumamos ouvir de pessoas que associam a paz desse mundo, com as riquezas que ele oferece, as quais, afastando-nos de Elohim, consequentemente, afasta-nos de sua paz! 

Nossa abordagem, dar-se-á em um outro contexto, a saber: o contexto histórico, afim de oferecer ao leitor, uma nova percepção e/ou entendimento acerca da Paz que o Mashiach descreve em seu discurso e, a distinção existente entre a Paz por Ele concedida e, a Paz que o mundo tem a oferecer.

E, para darmos início ao tema de nosso estudo, convidamos o leitor a observar a figura abaixo:
 
 
O mapa apresentado, revela-nos o quão grande foi a expansão territorial do Império Romano, a qual, conforme é possível observarmos, deu-se em volta do Mar Mediterrâneo, onde temos a Europa, a Àfrica e a Àsia. E, em meio a essas conquistas, está o Reino da Judéia, cuja conquista, deu-se no ano 64 AC( Antes do nascimento do Mashiach). 
 
Na condição de Reino conquistado, a Judéia não teve outra opção, senão a de se sujeitar as táticas de domínio estabelecidas por Roma, como por exemplo: as escolhas de líderes locais para governar territórios dominados! E, o escolhido por Roma para governar a Judéia, foi Herodes ( 37AC - 4DC ), um idumeu, descendente dos edomitas,  que habitavam a região Sul de IsraEL.
 
De acordo com relatos históricos, o fato de Herodes não ser um israelita, impedia-lhe de disputar o trono de IsraEL e, assim governar sobre os judeus! E, na ânsia pelo poder, travou uma batalha contra os amonitas, descendentes do Reino Asmoneu, de linhagem sacerdotal, fundada sob a liderança de Simão Macabeu. Para alcançar seu intento, Herodes, alia-se a Roma sob o comando de Marco Antônio, o qual numa disputa com Otávio Augusto, pelo trono romano, é derrotado. 
 
Foi nesse contexto que, para assegurar o poder "instável" que havia conquistado, Herodes, alia-se a Augusto, dando como prova de lealdade, o acesso ao território de IsraEL, cuja localização geográfica, fazia desse local, um ponto estratégico muito maior que seu tamanho, conforme nos é afirmado por SCOTT Jr: "para quem queria evitar viagens pelo mar ou deserto, a área oferecia as únicas passagens entre, por um lado, as terras das grandes civilizações da Mesopotâmia e, do que hoje conhecemos como a atual Turquia, ao Norte, e, pelo outro, Egito e Etiópia ao Sul. Grande parte da história da região, incluindo-se a história bíblica, aconteceu ao longo das rotas comerciais que davam passagem ( nem sempre fácil) pelo território. O controle do comércio, incluindo os direitos para coletar tarifas, tornou IsraEL em prêmio muito cobiçado"
 
O historiador Flávio Josefo, em sua obra na qual relata as Guerras Judáicas, afirma que o governo de Herodes, foi marcado por grandes obras arquitetônicas, como por exemplo: a construção de quedutos, a construção do Segundo Templo em Yerushalayim, a contrução de um porto na Cidade de Cesaréia... mas, TAMBÉM, foi um governo marcado por muita violência e, por grandes desigualdades sociais, onde a miséria e a injustiça, contribuiam para desencadear em meio a grupos sociais, insatisfação no que diz respeito a dominação romana. E, que grupos sociais eram esses? E, a resposta é: aqueles cuja força produtiva de trabalho, constituiam a base econômica do povo judeu. E, nisso, alguém pode se perguntar: " mas... que atividades eram essas, consideradas a base econômica do povo judeu"? E, a resposta é: atividades relacionadas a agricultura; a pecuária, a pesca e, a produção artesanal.
 
BEATRIZ Pontes, em um artigo publicado pela Universidade de Pernambuco, afirma o seguinte: " enquanto as atividades relacionadas a agricultura, pecuária e pesca, estruturava-se em pequenas comunidades, onde seus agentes viviam em aldeias ou vilas, a atividade artesanal, crescia e se desenvolvia sob a proteção das cidades. Essa dualidade no sistema produtivo, de acordo com PONTES, desembocou não apenas numa dualidade econômica, mas também numa dualidade política e religiosa, além de determinar e consolidar uma divisão geográfica já tradicional, a saber: entre a Galiléia e a Judeia e; entre o Norte e o Sul".
 
Nessa dualidade, de acordo com relatos históricos, bíblicos e, extra bíblicos, podemos constatar que, se por um lado, havia o empobrecimento de determinados grupos sociais, oprimidos pelas taxas e sobretaxas de impostos romanos, que incidiam sobre a prestação de seus serviços, de outro lado, vemos uma Elite sacerdotal, que enriquecia a base dos impostos; tributos e, ofertas que recolhiam do povo judeu, para a manutenção do Templo e, pagamento de seus funcionários, dentre os quais, podemos citar: tesoureiros, levitas, vigilantes, servos, guardiões, dentre outros. É, nesse contexto religioso que, Flávio Josefo afirma o seguinte: " Em outros povos, outras considerações permitem determinar a nobreza, entre nós, ao contrário, é a condição de Sacerdote que constitui a prova de origem ilustre"
 
É bem verdade, que outros grupos pertencentes a sociedade judáica, também se beneficiavam com o domínio romano, como por exemplo: a Elite agrária e, a Elite comercial, os quais, mediante investimentos feitos por Roma em áreas fundamentais, como por exemplo: investimento na área de segurança pública, principalmente em suas fronteiras, na manutenção da ordem e da lei pública, na abertura de novas estradas; aquedutos, no investimento em zonas portuárias, dentre outros, viam nessas obras, a oportunidade de expandirem suas atividades no mercado externo e, também no mercado interno, principalmente, em períodos de festividades judáicas, onde estrangeiros/peregrinos de várias localidades,  chegando a Cidade de Yerushalayim, encontravam serviços voltados para hospedagem, onde estava incluido comida e bebida; artesanatos( joias; artefatos religiosos; vasos...), escambo, dentre outros.  
 
MARTIN Goodman, a respeito das Elites judáicas, afirma o seguinte: "os ricos adquiriam sua riqueza as custas de camponeses sofrendo de uma colheita ruim, após uma série de secas periódicas. As únicas pessoas que poderiam se permitir emprestar ao camponês em dificuldade, em decorrências de uma colheita ruim, após uma série de secas periódicas, eram, portanto, os muito ricos, ou aqueles fazendeiros que combinavam a segurança de suas propriedades de terras, com interesses financeiros em empreendimentos que não eram afetados pelo clima, tais como o fornecimento de mercadorias ao Templo e serviços para peregrino".
 
Outra menção, feita por GOODMAN, que vale muito a pena mencionarmos nesse estudo, refere-se aos JUROS cobrados sobre os empréstimos concedidos a camponeses, prática essa proibida pela Lei judaica, conforme podemos observar no texto abaixo:
 
Vaikra(Lv) 25:35-37 " E, quando teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então sustentá-lo-ás, como estrangeiro e peregrino viverá contigo. Não tomarás dele juros, nem ganho; mas do teu Deus terás temor, para que teu irmão viva contigo. Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás do teu alimento por interesse".
 

Como podemos perceber, a concentração de riqueza nas mãos de um pequeno grupo, significava o empobrecimento de um grupo maior, a saber: o povo judeu (camponeses), onde muitos, por não conseguirem pagar suas dívidas, além de perderem suas terras e, seus meios de produção, viam-se obrigados a irem para os centros urbanos e, alí, sobreviverem na condição de pobres miseráveis... moradores de rua... mendigos, os quais contavam sempre com a bondade alheia.

É nesse contexto de insatifação do povo judeu, em relação ao domínio romano, onde de um lado, deparamo-nos com os ricos e seus privilégios e, de outro, os pobres com suas necessidades, que a "Pax Romana", instituída por Augusto César no período de 27AC, viu-se ameaçada. 
 
E, nisso alguém pode se perguntar: O que seria essa Pax Romana? E, a resposta é: uma estratégia de domínio, na qual, Augusto Cesar, mediante  acordos, com seu devido prazo de validade e, reformas constitucionais, tinha por objetivo, conter insatisfações e/ou revoltas populares em áreas provinciais, frear as insatisfações políticas por parte do Senado Romano, decorrentes do autoritarismo de governos anteriores como por exemplo: os governos de Júlio César e Marco Antônio, além de manter sob controle as insatisfações da Elite Romana e Judáica, no que diz respeito as questões econômicas.
 
No contexto político-religioso judáico, o fato das lideranças locais na Judeia, governarem sob moldes helenísticos, gerava insatisfação em meio aos judeus, o que colocava em risco, a Pax Romana, uma vez que, de acordo com os costumes e tradições desse povo, os cargos de Sacerdotes, NÃO poderiam ser ocupados mediante escolhas políticas de procuradores romanos ou príncipes herodianos, mas SIM, levando em consideracão a descendência sacerdotal e, a pureza genética da família sacerdotal. Outra insatisfação do povo judeu, estava relacionada ao desvio de fundos monetários do Templo de Yerushalayim, por Pilatos, para construção de aquedutos! Ou seja, estavam roubando o que havia sido consagrado ao Elohim de IsraEL.
 
Daí, compreendermos o por que, do povo judeu, ver com desconfiança as ações sacerdotais, pois na visão deles, os sacerdotes estavam mais preocupados em atender interesses romanos, do que os interesses do povo judeu! Estavam mais preocupados em servir Roma, ao invés de servirem o Elohim de IsraEL!
 
O perigo dessas insatisfações populares, é que elas deixavam a mostra o seguinte: a Paz conquistada mediante acordos, tem seu prazo de validade! E, uma vez que, essa Paz, estrutura do imperialismo romano, encontrava-se amecaçada, o Império Romano, via-se na mesma situação! 
 
É nesse ambiente de insatisfação, de uma eminente ameaça a "paz romana" e, as conquistas obtidas através desta, que vemos em meio ao povo judeu, o despertar de espectativas e ações, outrora sufocados pelo uso da força e, da violência, são elas: as expectativas messiânicas e, os movimentos populares, os quais pontuamos abaixo:
 
1 - expectativas messiânicas
 
Concentravam-se na esperança, de que a libertação do povo judeu e, a restauração de IsraEL, prometida pelo Altíssimo, seria realizada através de seu Ungido( Mashiach), conforme podemos observar no texto abaixo:
 
Salmos de Salomão 17:21-22;32,36 " Veja, YHWH e, levanta-lhes o rei deles, filho de David, para reinar sobre IsraEL, seu servo, no tempo que escolheste, Elohim. Cinge-o com o poder para destruir os governantes injustos, para purificar Yerushalayim dos gentios que a pisaram para destruir... Ele será um rei justo instruído por Elohim... Ele reprovará os governantes e removerá os pecadores pelo poder de sua palavra".
 
 
2 - movimentos populares messiânicos
 
De acordo com Richadr Horsley e John Hanson, esses movimentos, concentravam-se em torno de um rei carismático, por mais humilde que fosse sua origem, logo, NÃO para a buscavam uma liderança dentre a nobreza ou dentre as famílias " distintas", cuja posição, era devida a Herodes ou, de alguma forma, a colaboração prestada ao regime herodiano-romano., mas SIM, uma liderança de origem humilde, disposta a combater o domínio romano e, restaurar os ideiais tradicionais de uma sociedade livre e igualitária.
 
Em relação a esses movimenteos populares messiânicos, convém mencionarmos que, o mesmo estava divido em 2 grupos distintos, a saber: 
 
a) os que pegavam em armas
 
De acordo com relatos bíblicos, os participantes de movimentos armados, eram duramente combatidos por tropas romanas e, dentre esses relatos, podemos citar o texto de Atos 5:36, no qual é feito menção a Teudas, um homem que, de acordo com Flávio Josefo, conseguiu juntar um total de 400 homens, para se levantar contra a dominação romana. 
 
Ciente das intenções de Teudas, o Império Romano reuniu um esquadrão de sua cavalaria e, investiu contra ele e, seus seguidores. Uma parte foi massacrada por esse esquadrão, outra parte feito prisioneira, enquanto Teudas, capturado vivo, foi decaptiado e, sua cabeça levada a Yerushalayim. 
 
Em Atos 21:38, é feito menção de um egípcio, o qual, dizendo-se profeta, reuniu 2 mil salteadores para entrarem na cidade de Yerushalayim. Ao tomar conhecimento das intenções desse Egípcio, Félix, governador romano, reuniu cavaleiros e soldados da infantaria romana, afim de atacar o Egípcio e, os salteadores que o acompanhavam. Parte desses salteadores, foram massacrados, enquanto outra parte foi capturada, porém, ao contrário do que aconteceu com Teudas, o Egípcio conseguiu escapar do combate travado contra Roma.
 
Mais adiante, bem depois da morte do Mashiach, por volta dos anos 66-70EC, deparamo-nos com outras narrativas de movimentos populares, que acabaram desencadeando as Guerras Judáicas, são eles: os sicários( homens dos punhais); a Quarta Filosofia( chamado por Flávio Josefo de "mestre); Simão Bar Kokbah; João de Giscala( chefe de salteadores). De acordo com historiadores, os participantes desses movimentos, agiam motivados pelo ressentimento que tinham, frente a exploração dos ricos sobre os mais pobres, durante o domínio romano.
 
 
b) os que não pegavam em armas
 
Esse grupo, como o próprio nome nos dá a enteder, não era armado, mas sim, um grupo que acreditava que, somente com a implementação do Reino de ELohim, a Paz poderia ser alcançada e, a Nação de IsraEL restaurada. E, de que forma isso seria possível? E, a resposta é: através do Arrependimento das obras mortas, seguido da Conversão genuína, cujo testemunho, dáva-se mediante frutos de arrependimento.
 
Os participantes desse grupo, criam na vinda de um Mashiach ( Mt 11:2-3), de linhagem real oriunda de David e, NÃO de César!  Um Mashiach cuja paz provinha dos Altos Céus e, NÃO da Pax Romana Roma! Colocavam-se a serviço de um Reino, a saber, o de Elohim e, NÃO o de Roma!
 
Dentre as lideranças desse movimento, encontramos Yohanan(Jo) o Imersor, o qual, de acordo com as Escrituras, clamava no deserto, anunciando o Reino de Elohim e, chamando o povo ao Arrependimento, conforme podemos observar no texto abaixo:
 
MatitYahu(Mt) 3:1-3 " E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta YeshaYahu( Isaías), que disse: Voz do que clama no deserto:Preparai o caminho de YHWH, endireitai as suas veredas."
 
Yohanan, assim como tantos outros que o antecederam, também aguardava a vinda do Mashiach, o libertador de IsraEl , conforme podemos observar no texto abaixo:
 
MatitYahu( Mt) 11:2-3 " E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos, a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?"
 
Outra liderança judáica que encontramos nas Escrituras, é Yeshua HaMashiach e, é a respeito dEste que nos atentaremos, para abordarmos o tema desse nosso estudo, a saber: a Paz que Ele tem a oferecer aos que estão no mundo!
 
Provavelmente os judeus na época do Mashiach Yeshua, não entendessem como IsraEL, poderia se tornar liberto do domínio Romano, sem o uso da força! Sem o pegar em armas! Afinal, foi através desses recursos, que seu opressor conseguiu traçar estratégias de domínio e, assim, subjugá-lo!
 
Daí, acreditarmos que para os judeus, era mais fácil compreender o ditado: " olho por olho, dente por dente", que o discurso apaziguador que Yeshua apregoava, como por exemplo: "Quem com espada fere, com espada será ferido"(Mt 26:52-53), ou seja, melhor é manter a espada embanhada, que desembanhando-a, suscite a guerra!; " Se te esbofetearem uma face, ofereça a outra"(Lc 6:29), ou seja, se pra evitar guerra, for necessário dar o que tem, que assim o faça!
 
É nesse discurso apaziguador que Yeshua, procura apresentar aos que se encontravam cansados e oprimidos, o Reino de Elohim, o qual pautado na Justiça e, na Verdade, concederia aos que O recebessem, um jugo suave e um fardo leve, conforme podemos observar no texto abaixo:
 
MatitYahu 11:28-30 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve."


Assim sendo, quando nos deparamos com o Mashiach afirmando: " a Paz que Eu vos dou, não é a que o mundo vos dá", podemos num contexto histórico de seu tempo, termos uma idéia da Paz que Ele está concedendo aos que O recebem e, diferenciá-la da Paz que o mundo concede as nações, pois, como vimos no decorrer desse estudo, a Paz que o Mashich nos concede, não é estabelecida pela força, nem pela violência! A paz que Yeshua nos concede, não tem prazo de validade, pois sua existência, não está firmada em acordo entre homens para atender seus próprios interesses! A paz que Yeshua nos concede, NÃO se barganha, ela é compartilhada! A Paz que o Mashiach nos concede, não provém desse mundo, porque o Reino do qual essa Paz provém, não é desse mundo, assim como o Mashiach, conforme sua Palavra, também não é! (Jo 17:16)

É essa Paz que vem dos ALTOS CÉUS, caro leitor, que o Mashiach Yeshua nos concede! Uma Paz que nos dá a certeza de que, por mais difícel que seja a caminhada, por mais dolorosa que seja a nossa dor, por mais pesado que seja o nosso fardo e nosso jugo, essa Paz permanecerá inabalável, porque, não vem de nós mesmos, mas sim, de Elohim! Não depende de nossos esforços, nem de acordos firmados entre homens, nem do poder que estes possuem! A paz que Yeshua nos concede é perfeita, é plena! E, aquele que a preserva em si, não se afoga em meio a tempestade! 

 

Bibliografia

Bíblia Shedd
 
Bíblia do Peregrino - Novo Testamento. SCHÖKEL, Luís Alonso. Editora Paulos. 2ªedição. São Paulo, 2005.
 

MARTIN, Goodman. A Classe Dirigente da Judéia -  As Origens da Revolta Judáica contra Roma, 66-70 d.C. Rio de Janeiro: Editora Imago.1994

LIMA, Junio Cesar Rodrigues. Flávio Josefo e o paradigma de circularidade cultural entre as comunidades judaicas e a sociedade romana a Urbs do Século I d.C. Rio de Janeiro: UERJ/NEA. 2018.
 
HORSLEY, Ricardo A. / HANSON, John S. - Bandidos, profetas e messias: movimentos populares no  tempo de Jesus. SÃO PAULO: EDITORA PAULUS, 1995.
 
SCOTT JR.,J. Juilos. Origens judáicas do Novo Testamento: um estudo do judaísmo intertestamentário; tradução de Valéria Mamim Delgado Fernades. São Paulo: Editora Shedd, 2017.
 
JOSEFO, Flávio. Uma testemunha do tempo dos Apóstolos. 1ª ed. São Paulo: Editora: Paulus, 1986
 
PONTES, Beatriz Maria Soares. Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais. Volume 7, nº1, 2018 - Movimento Social Judeu que resultou no cristianismo primitivo. da pregação da Boa Nova por Cristo, nos territórios da Palestina do Século I à interpretação do seu discurso no século XXI. 
 
Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. BROWN, Colin, COENEN, Lothar. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 2002.