Desmistificando Conceitos Errôneos a Respeito do Nome Jesus.

Em meio a tantos discursos sem nexo; inventados; distorcidos; incompletos e, anacrônicos a respeito do nome Jesus, resolvemos elaborar esse estudo, com o objetivo de mostrar ao leitor que, depara-se quer seja, nas redes sociais ou fora desta, com ensinos do tipo: " Jesus é uma invenção de Roma"; "Jesus é uma invenção da Igreja Católica"; "Jesus é o Deus Cavalo"; "Jesus é o Deus porco", que tais ensinos/discursos, são completamente errôneos! Mostrar que, essa forma usada para desqualificar o que não sabem; o que não conhecem a fundo, está errada! 
 
Precisamos entender o seguinte: o crer ou deixar de crer em Jesus, é um direito que cada pessoa tem! Mas os argumentos usados pra justificar o crer e, o não crer, NÃO pode estar pautado em falsas informações.
 
Assim sendo, afim de atingirmos nosso objetivo, pautaremos nossa abordagem numa análise crítica textual; historiográfica e, gramatical, de modo a proporcionar ao leitor, o conhecimento necessário para não se deixar levar por "achismos", "senso comum" e ou "teoria da conspiração", figuras de power point, dentre outros, pois bem sabemos que, onde não há ensino, a propagação de doutrinas errôneas encontra terreno fértil.
 
Vejamos...
 
Como já dissemos, logo no início desse estudo, há quem afirme que Jesus é uma farsa criada por Roma! Mas, como isso é possível, uma vez que, Jesus é uma transliteração fiel do nome grego Iesus, o qual consta grafado na Septuaginta, versão grega da Bíblia Hebraica, datada do Século III AEC a I AEC, para se referir a Yehoshua( conhecido por Josué) ?
 
Dá pra entender o que estamos falando, leitor? Está dando pra perceber que, discursos no qual Jesus é apresentado como uma farsa e, ou uma criação da Igreja Católica, não se sustenta diante de uma análise crítica textual? E, por que assim afirmamos? Porque, o que constatamos através da historiografia é que, o Surgimento da Septuaginta onde o nome Iesus consta grafado, ANTECEDE em séculos, o surgimento da Igreja Católica( Século IV EC), logo uma vez que, Jesus é uma transliteração fiel do nome Iesus, afirmar que este é uma farsa criada por Roma, é cometer ANACRONISMO!
 
Ter essa percepção é fundamental, para estabelecermos um diálogo/debate à luz de evidências textuais; histórica e, análise paleográficas! É através dessas evidências que podemos constatar e testificar o que temos aprendido, a saber: após o período do Exílio Babilônico, o uso da forma reduzida Yeshua, passou a ser de uso corrente/comum entre os Yehudim(judeus) e, é justamente essa forma reduzida que os escritores se esforçaram em transliterar para os textos em grego, quer seja para se referir a Yehoshua( conhecido por Josué); quer seja para se referir a Yeshua, o ungido.
 
Por isso, afirmar que Jesus é uma invenção/farsa de Roma, NÃO faz sentido algum! E, as evidências, por meio de vestígios textuais antigos, tais como: Cópias da Septuaginta; dos Papiros e, Códex do chamado "Novo Testamento", a saber: Códex do Vaticanus; Códex Sinaiticos; mostra-nos o seguinte: o nome Iesus é encontrado inúmeras vezes nessas Cópias e, também, em livros com narrativa histórica sobre os Hebreus, como por exemplo: o de Flávio Josefo.
 
Vejamos as figuras abaixo:
 
a) Códex Vaticanus - datado do Século IV EC( Era Comum), ou seja, 300 anos após o nascimento do Ungido.
 
 
Como bem sabemos, a Septuaginta é um texto datado do Século III AEC( Antes da Era Comum) e, os vestígios desse texto, encontramos através de Cópias, dentre estas, o Codex do Vaticanus. Observem como o nome Yehoshua, conhecido por Josué, encontra-se grafado nesse Códex: IHCOYC , ou seja: IESUS, onde temos a declinação NOMINATIVA.
 
 
Observem no texto acima, o nome Yehoshua transcrito para o grego, no Códex Vaticanus da seguinte forma: IHCOY (pronunciamos IESU, grafia essa que se encontra na declinação GENITIVA. 
 
Por isso, mais uma vez, mostramos a importância de nos atentarmos para a questão linguística nos textos escriturais, mais precisamente no que diz respeito as declinações no idioma grego! O não atentar-se para esse fato, leva muitos a afirmarem que os textos gregos são corrompidos porque apresentam vários nomes de "Jesus", tais como: Iesus; Iesu, QUANDO NA VERDADE O QUE TEMOS SÃO AS DECLINAÇÕES gramaticais que faz com que as palavras no grego se flexionem  no contexto em que estão inseridas.
 
 
b) Codex Sinaiticus - Datado do Século IV EC( Era Comum), ou seja, 300 anos após o nascimento do Ungido.
 
Na figura(1) abaixo, temos o texto de Marcos 1, onde colocamos em destaque o nome do Ungido, escrito na forma Nomina Sacra: IY( iota e ypsilon), com um traço acima dessa grafia. E, assim é, porque o uso de forma abreviada para se referir a nomes sagrados, bem como de outros nomes próprios contidos nas Escrituras, era uma prática comum entre escritores cristãos!
 
Outra informação importante a ser mencionada é a seguinte: quando nos deparamos com a nomina sacra IY, significa que o nome do Ungido, encontra-se na declinação geninitiva( denota o sentido de posse), tendo por terminação, a letra ypsilon, cuja transliteração no grego pode ser "y" ou "u". Por isso, lemos IESU.
 
Figura 1
 
Vejam na figura(2) abaixo, extraida do texto João 17, o nome do Ungido na forma nomina sacra. Observem que nessa forma reduzida, o nome do Ungido é grafado da seguinte forma: IC, com um traço acima. Nesse caso, temos a declinação nominativa, a qual indica o sujeito da frase, nesse caso, o nome não sofre mudança/alteração. Por isso, quando nos deparamos com a grafia IC, lemos: IESUS.
 
Figura 2
 
c) Flávio Josefo: A História dos Hebreus - De Abraão a Queda de Jerusalém
 
 
Embora Yosef Ben MatitYahu, mais conhecido como Flávio Josefo ( Século I), fosse Yehudim(Judeu), de linhagem sacerdotal, suas obras literárias foram escritas em GREGO!!! Entretanto, o texto acima, encontra-se em nosso idioma Português! Daí, atentarmo-nos para o seguinte fato: o nome Jesus é a transliteração fiel do nome grego IESUS. Ter essa percepção e/ou entendimento é fundamental! Compreender a respeito das declinações no grego, que resulte na formação de gênero masculino; compreender a distinção entre tradução e transliteração, além de outros fatos que somados a estes que enumeramos, auxilia-nos na análise crítica de um determinado texto; fato histórico e, linguístico no contexto em que estão inseridos.
 
A falta desses elementos fudamentais para nossa percepção acerca de relatos tão antigos, contribuem para o surgimento de discursos SEM SENTIDO, ANACRÔNICOS, DISTORCIDO, SEM RESPALDO ALGUM que lhes proporcione firmeza no que falam e/ou apregoam! Porque, diante do nome Jesus, é muito fácil falar que sua origem é pagã... que Jesus é uma invenção de Roma... uma invenção da Igreja católica... que Jesus é o Deus cavalo; Deus porco e, por aí vai... mas o que realmente importa para nós, é sabermos o seguinte: de onde vem tais afirmações? Qual a base para tais afirmações? São essas afirmações verdadeiras ou falsas?
 
Vejam... NÃO estamos aqui agitando a bandeira do nome Jesus!!! Estamos aqui com o objetivo de despertar no leitor, a importância do senso crítico! A importância de nos atentarmos para tudo o que nos chega as mãos e, aos ouvidos! Não podemos sair por aí reproduzindo algo sem o devido conhecimento de causa, acerca do que falamos! Quem se coloca a ensinar, precisa estar apto para exercer tal função! Do contrário, os frutos que colherá de sua semeadura, não saciará os que tem fome, mas sim trará sobre estes, confusão e dúvidas... muitas dúvidas, principalmente no que diz respeito a letra J.
 
E, nisso, há quem diga: " ahhh, mas aí é que está o erro! No grego não tem letra J e, muito menos no hebráico! Essa letra J surgiu por volta do Século XVI. O que prova que jesus é uma farsa, criada por Roma e, pela Igreja católica."
 
Mas... será que é isso mesmo?  Para respondermos essa pergunta, faz-se necessário abordarmos, ainda que resumidamente, sobre a letra J.
 
 
1 - COMPREENDENDO A ORIGEM DA LETRA J
 
a) Letras Ramistas
Antes de começarmos a falar sobre a letra "J", faz-se necessário abordarmos a respeito de letras Ramistas. E, nisso, alguém pode se perguntar? Que são letras Ramistas? E, a resposta é: são aquelas que designam duas letras que foram desconhecidas pelos latinos, são elas: a letra "j" e a letra "v".
 
De acordo com SANTOS, Maria José Azevedo , essas letras não aparecem como representações distintas de "i" e "u" nos documentos pesquisados por ela, num corte temporal, que compreendem o período do ano 882 a 1172 de nossa Era, documentos estes, todos em latim. Por outro lado, temos um outro pesquisador, a saber: Viana, o qual afirma o seguinte: as letras "i" e "u", assim como a letra "j" e "v", não eram menos que variantes gráficas, onde o "i" e "u" começando sílaba equivaliam a  "j" e "v" respectiviamente, assumindo o valor consonantal.
 
Atentarmo-nos para essas questões é de grande importância, para que, não caiamos em discursos rasos; simplistas e, muito das vezes completamente anacrônicos em suas afirmações! E, nisso, podemos perceber a importância da análise crítica textual, no que diz respeito a um determinado assunto, em particular, acerca de linguas antigas, análise essa, árdua!
 
Por isso, fazemos questão de enfatizarmos a importância do ensino... do despertar em nós o senso crítico; o desejo de ir em busca da confirmação do que nos chega as mãos e ouvidos! E, de que maneira conseguimos isso? E, a resposta é: indo em busca do conhecimento! Indo em busca de autores conceituados, que se dedicam a temas de nosso interesse, em particular, ao que é tema desse nosso estudo, sem deixarmos de lado, a oração!
 
E, embora estejamos na condição de aprendizes, ao buscarmos informações a respeito da letra 'j', o que obtemos através do trabalho de pesquisa, da Paula Held L. Araújo, Mestre em Letras da USP, é o seguinte: a falta de critérios no uso de letras ramistas, dificultava a transcrição e a edição dos manuscritos, visto que, se por um lado havia quem mantivesse o uso das letras "i" e "u", de outro lado, havia os que as substituiam pela letra "j" e "v" quando consoantes e, mantinham "i" e "u" quando vogais! 
 
De acordo com Paula, esse impasse acerca dessas letras, perdurou até os fins da Idade Média, quando Pierre de la Ramée, humanista do Século XVI, conhecido por Petrus Ramus,  diante da dificuldade de leitura, de interpretação e aprendizado dos textos, em virtude da não haver uma diferenciação entre o que passou a ser conhecido, por letras ramistas, inovou a gramática francesa ao estabelecer a distinção entre a letra "i" e a letra "j", bem como a distinção entre a letra "v" e a letra "u" e, de que maneira ele fez isso? E, a resposta é:  chamando a letra "j" e a letra "v" de semivogais fechadas (iod) e (vau). 
 
Foi em razão desse seu trabalho que, homenageou-se Petrus, nomeando as duas letras "j" e "v", como Ramistas, a qual vem de Ramos. 
 
 
b) Abordando a Letra J
 
De acordo com a historiografia, a letra J passou a integrar o alfabeto latino, no Século XVI, através da obra de Petrus Ramus. Mas um ponto é preciso deixar bem claro: Petrus NÃO criou as letra "j" e "v"! O que este fez, foi alongar a letra "i", de modo a estabelecer um padrão de leitura, visto que, ora se via em manuscritos, o uso da letra 'i"; ora se via no lugar deste, o uso da letra "j"; ora se via o uso da letra "y", o que difcultava muito das vezes a interpretação dos textos, bem como a transcrição destes!
 
Vejamos as figuras abaixo obtidas da Vulgata Latina, datada do Século IV EC:
 
Texto: Números 1
 
 
 
 
Perceberam as variações no que diz respeito ao uso da letra "i" , de modo a conseguirem imaginar a dificuldade de um escritor, ao transcrever um texto onde a letra "i" nas palavras variava, ou seja, ora aparecia grafada com "j",  como ocorre no nome Juda e no nome Joseph; ora aparecia grafada com "y"? Não havia um padrão a ser usado na redação dos textos! Vejam que no mesmo texto acima, encontramos  o nome MoYsés, egYpto, Symeon(Simão), sendo grafados com "y", mas também encontramos: trIbo, princIpes, Israel sendo grafados com "i". 
 
Em meio a essas variáveis e/ou falta de critério para letras ramistas, Petrus propôs estabelecer uma forma padrão, de modo que fosse possível favorecer a leitura, a interpretação e, a transcrição de textos. E, como isso seria possível? E, a resposta é: recorrendo a letra hebraica Yod, a qual pode ser vocálica(i) OU consonantal(y). Dessa forma, Petrus propôs uma distinção entre o "i" vocálico e o "i" consonantal, onde o alongamento da letra "i" : (j), seria sempre usado no início de palavras.
 
Outra informação importante a ser mencionado a respeito da letra "j", obtemos através da Paula Held, a qual sita em seu trabalho de Pesquisa para Mestrado, o escritor Ioam de Barros. Esse escritor ao abordar as letras numerais, diz que o "j" longo tinha o valor de 1(um). E, para formarmos o número 2(dois), bastava juntarmos o pequeno(i) ao grande(j), dessa maneira: ij. 
 
Como podemos perceber, na Idade Média, a letra "j" era usada para corresponder a letra "i" no final de algarismo romano, quando na sequência de outros "is", por exemplo:  na numeração romana XIII, a sequência de letra "i", resultava no uso da letra "j" para substituir a última letra "i" dessa numeração. Desse modo, o que se obtinha era: XIIJ. 
 
Aos que desejarem saber mais sobre as Letras Ramistas, no final desse estudo, na parte da Bibliografia, estaremos colocando o link da Tese de Mestrado da Paula Held Lombardi Araujo.
 
 
2 - FAZ SENTIDO AFIRMAR QUE JESUS É DEUS CAVALO?
 
Esse tipo de discurso, cremos que seja um dos mais propagados entre os que buscam de toda a maneira, atacar o que não sabem! E, assim ocorre em razão de não se atentarem para a historiografia, num contexto linguístico, gramatical e, paleográfico! É essa falta de atenção e, conhecimento de causa, que tem levado muitos, a reproduzirem um discurso totalmente distorcido, incoerente e, falso a respeito do nome Jesus!
 
Vejamos...
 
O que leva uma pessoa a afirmar que Jesus é Deus Cavalo? Com base em que, eles fazem essa afirmção? Com certeza em informações "sem pé e sem cabeça"; informações distorcidas, sem nenhum comprometimento com o ensino, porque este(ensino), como sempre falamos, exige de quem a ele se dedica, tempo, esforço, leitura... 
 
E, nisso alguém pode se perguntar: " o que leva vocês a crer que, a afirmação na qual é dita que Jesus é o Deus cavalo, não é verdadeira" ? E, nossa resposta para essa pergunta, dá-se pelas seguintes razões: 
 
1º) porque o tal sufixo SUS que as pessoas tanto usam para afirmar que no HEBRAICO significa cavalo, no GREGO NÃO tem esse significado, logo que sentido faz, buscarmos no hebraico o significado de uma palavra, que não corresponde a esse idioma? 
 
2º) porque como bem sabemos, no hebraico, a palavra usada para se referir a cavalo é SUS. PORÉM, esse SUS, não é escrito com Shin(ש), mas sim, com a letra Samer(ס). Assim sendo, cavalo em hebraico, ou seja, SUS, é escrito da seguinte forma: סוס, ENQUANTO que no grego, cavalo é Hypos! Daí, vem a palavra hipopótamo, cujo significado é: cavalo de rio; daí vem a palavra hipódromo: local onde é realizado corrida de cavalos!
 
Como podemos observar, afirmar que Jesus é errado, porque em hebraico, SUS é cavalo é um erro gritante, demonstrando total desconhecimento linguísto do hebraico, do grego e do latim.
 
Precisamos ter em mente o seguinte: a letra S contida no nome Jesus, vem da tentativa/esforço dos escritores em transcrever do hebraico, para o grego a letra Shin(ש) e, não a letra Samer(ס). Se a pessoa não tiver essa percepção... esse entendimento..., reproduzirá ensino errôneo! 
 
Por isso, esse discurso no qual é dito que Jesus é o Deus cavalo, NÃO faz sentido algum, visto que o nome Jesus nada mais é que, a transliteração fiel do nome Iesus, lembrando que, o uso da letra "j" contida no nome Jesus, tinha por objetivo diferenciar-se do "i" vocálico, sendo usado como um alongamento desse"i", conforme já abordamos anteriormente.
 
 
3 - FAZ SENTIDO AFIRMAR QUE JESUS É DEUS PORCO? 
 
A resposta para essa pergunta é: NÃO! E, por que assim afirmamos? Pelas seguintes razões:
 
1º) porque o nome Jesus é uma transliteração fiel do grego para o latim! Sendo assim, o SUS no latim, que estes afirmam se referir a porco, não faz sentido, visto que, a letra S do nome Jesus é uma transliteração da letra grega Sigma( Σ ), a qual foi usada para transliterar no grego, a letra hebraica Shin( ש, transliterado por SH) e, NÃO da letra hebraica Samer(ס, transliterado por S).
 
2º) porque no latim, a forma como separamos a sílaba, NÃO é sememelhante a forma como separamos em nosso idioma, português. E, na ausência desse conhecimento, separam o nome Jesus da seguinte maneira: JE-SUS, PORÉM, no latim, NÃO é dessa forma que separamos esse nome! A forma correta de separarmos o nome Jesus, é a seguinte: JES-US. 
 
Daí, a importância de termos pelo menos uma noção da sintaxe no latim, de modo a compreendermos a respeito de declinação nesse idioma. E, no que diz respeito ao nome Jesus, este pertence a 4ª declinação no latim, a saber: a NOMINATIVA, na qual a raiz do nome Jesus é: JES e, o sufixo da declinação: US.
 
Portanto, afirmar que SUS no latim é porco, está certo, PORÉM...é ERRADO afirmar que o sufixo SUS de Jesus é porco! Tal afirmação, Não faz sentido algum! Pois, como já vimos, de acordo com a regra gramatical no latim, a terminação sufixal do nome Jesus é US e, não SUS.
 
Como podemos perceber, abordar um tema/assunto, sem levar em consideração o fator historiográfico; linguístico; paleográfico; gramatical, é contribuir para a proliferação de ensinos errôneos. E, nós, como quem se alegra com a verdade, não podemos ser participantes da falta de conhecimento! 
 
Assim sendo, esperamos que através desse estudo, tenhamos conseguido repassar ao leitor que discursos tipo: "Jesus é o Deus Cavalo; "Jesus é o Deus porco"; "Jesus é criação de Roma e da Igreja Católica", NÃO passam de ensinos distorcidos; anacrônicos e sem sentido algum! E, as evidências testificam o quão inverídicas são essas afirmações.
 
Sugerimos aos que desejarem saber mais sobre o nome do Ungido, que acesse o link: www.oholyao-em-queimados-rj.com.br/estudos-escriturais/yeshua-o-nome-do-ungido-de-yah-elohim/
 
 
 
Bibliografia
 
REGA, Lourenço Stelio. Johannes Bergmann. Noções do grego bíblico: gramática fundamental. São Paulo: Ed.Vida Nova, 2004.
 
JOSEFO, Flavio. A história dos Hebreus. Obra Completa. De Abraão a Queda de Jerusalém. Ed.CPAD.